O diretor para assuntos comunitários da Associação Empresarial de Concórdia (ACIC), Angelo Cecchet, participou na sexta-feira, dia 6, em Chapecó, de um encontro que debateu a Mobilidade Urbana em Santa Catarina.Santa Catarina. O evento foi coordenado pela Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC).
Santa Catarina necessita de 3 bilhões de reais por ano em investimentos em obras federais de mobilidade e infraestrutura para atender as necessidades de seu crescimento, mas os investimentos públicos realmente realizados oscilam entre 300 e 350 milhões de reais por ano através do PAC (programa de aceleração do crescimento) e concentram-se na BR-101. A avaliação foi feita pelo primeiro vice-presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), Mário Cezar de Aguiar, ao abrir o seminário Parcerias público-privadas: uma alternativa para investimentos na infraestrutura catarinense, nesta sexta-feira, em Chapecó. O evento teve apoio da Consultoria KPMG, da SC Parcerias e da OAB/SC e foi coordenado pelo vice-presidente regional da federação Waldemar Antônio Schmitz.
Estimulada com as possibilidades abertas pela legislação, a FIESC elabora um amplo diagnóstico da situação catarinense para estabelecer quais as parcerias possíveis entre a administração pública das três esferas (Municípios, Estado e União) e os investidores privados.
O sócio da Consultoria KPMG Charles Schramm proferiu a palestra O Estado futuro: 2030 e como se preparar utilizando as parcerias público-privadas (PPP). Observou que as PPPs são relacionamentos de longo prazo, com duração de no mínimo cinco e no máximo 35 anos entre empresas e entes públicos. Por isso devem ser relações sólidas e confiáveis, com garantias de efetivo pagamento das empresas investidoras pelo poder público.
O consultor destacou que o descompasso entre a urbanização e o crescimento populacional nas áreas rurais. Nas cidades, portanto concentra-se a maior necessidade de investimentos. No ranking geral de 144 países pesquisados, o Brasil ficou em 114ª posição em infraestrutura. A necessidade atual de investimentos é de 4% do PIB, mas o país investe apenas 2%.
Com informações da MB Comunicação
Fonte: PG Comunicação
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