As entidades integrantes do Conselho das Federações Empresariais de Santa Catarina (COFEM) definiram na manhã desta segunda-feira (dia 1o) participar do Conselho de Infraestrutura que será criado em outubro, sob coordenação da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) e que vai envolver também diversos outros representantes da sociedade.
Além da FACISC, integram o COFEM as federações da do comércio (Fecomércio), da agricultura (FAESC), dos transportes (Fetrancesc), das industrias (FIESC), das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDL) e das micro e pequenas empresas (Fampesc). Também serão convidadas outras entidades representativas do Estado para participar da iniciativa, que tem o objetivo de contribuir para as diretrizes da política de transporte catarinense.
O presidente da FACISC, Jonny Zulauf, ressaltou que nas recentes consultas realizadas juntos a base industrial, também recebeu a orientação de que a infraestrutura é prioridade entre as preocupações do setor empresarial.
Ao explicar a iniciativa, o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, lembrou que o custo logístico das empresas catarinenses (R$ 0,14 por real faturado) está acima da média nacional (R$ 0,11), conforme estudo realizado pela Universidade Federal de Santa Catarina, e também acima do observado em outros países, como Estados Unidos (R$ 0,085).
Em alguns segmentos, como o da agroindústria, o baixo nível de investimentos na área pode ameaçar o futuro do setor, que tem dificuldades principalmente para trazer insumos do Centro-Oeste do País em condições competitivas. Temos apenas uma rodovia federal duplicada, que ainda precisa ser concluída, exemplificou Aguiar, referindo-se ao túnel do Morro dos Cavalos, que não foi realizado dentro do projeto de duplicação da BR-101. Infraestrutura é fundamental para a economia, resumiu, acrescentando que o Conselho terá papel fundamental na realização de estudos e definição de projetos prioritários, sempre com sólido embasamento técnico.
Na reunião desta segunda-feira, o COFEM também fechou questão para defender que no processo de concessão do trecho Sul da BR-101 não seja cobrada outorga, defendendo com isso que o cálculo da tarifa de pedágio seja baseado na manutenção da rodovia e nos investimentos nas melhorias futuras.
Fonte: http://facisc.org.br/noticias/setor-empresarial-vai-ampliar-atuacao-na-area-de-infraestrutura/
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