Em reunião realizada na manhã desta segunda-feira (19), o Conselho das Federações Empresariais de Santa Catarina (COFEM) decidiu posicionar-se contra o aumento dos valores destinados ao Fundo Eleitoral, aprovado pelo Congresso Nacional na semana passada. O setor empresarial catarinense defende o veto da medida pelo presidente Jair Bolsonaro e enviará também manifestação ao Fórum Parlamentar Catarinense pedindo que, caso ocorra, o veto seja mantido pelo Congresso.
O Conselho destaca que a classe política deve entrar em sintonia com as prioridades da população, com a destinação dos recursos do contribuinte para o enfrentamento da crise sanitária e para iniciativas voltadas ao desenvolvimento social e econômico do nosso país, com a criação de um ambiente favorável ao crescimento das empresas, sem o qual não haverá novas oportunidades de trabalho, crescimento econômico e desenvolvimento social.
O COFEM é integrado pelas federações da Indústria (FIESC), Agricultura (FAESC), do Comércio (Fecomércio), dos Transportes (Fetrancesc), das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDL), das Associações Empresariais (FACISC), das Micro e Pequenas Empresas (Fampesc), além do Sebrae-SC.
Veja a íntegra da manifestação:
O Conselho das Federações Empresariais de Santa Catarina (COFEM) manifesta publicamente sua veemente discordância quanto ao aumento da verba destinada ao Fundo Eleitoral, que já consome elevado volume de recursos dos contribuintes brasileiros.
São valores que faltam para o atendimento às necessidades básicas do cidadão, nas áreas da educação, segurança, infraestrutura e saúde. Neste momento, em que enfrentamos uma grave crise sanitária, com consequências diretas na economia, os recursos do contribuinte brasileiro devem ser destinados à garantia de saúde e empregos.
Está na hora de o Congresso entrar em sintonia com as prioridades da população e aprovar as reformas estruturais, necessárias à criação de um ambiente favorável ao crescimento das empresas, sem o qual não haverá novas oportunidades de trabalho, crescimento econômico e desenvolvimento social.
Por isso, o COFEM defende o veto do aumento pelo presidente Jair Bolsonaro.
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