Sob a coordenação do vice-presidente da Facisc para a regional Oeste, Milvo Zancanaro, lideranças empresariais e profissionais de saúde da microrregião de Concórdia reuniram-se nesta segunda-feira (24/05) com o secretário adjunto de Saúde de Santa Catarina, Alexandre Fagundes, para discutir sobre os investimentos e necessidades da saúde na microrregião que abrange os municípios de Concórdia, Itá, Seara, Xavantina, Presidente Castelo Branco e seus entornos. Representaram a ACIC: o presidente da ACIC, Sérgio Radin, o conselheiro Valdecir Bonatto e a gestora executiva, Maria de Lourdes Dal Piaz.
No encontro o secretário atualizou os representantes locais sobre os investimentos na região e o status da vacinação que no momento vem sendo realizada em pessoas com comorbidades. “Temos a dificuldade de aquisição de vacinas e por isso precisamos dividir os grupos. Porém, queremos evoluir rapidamente para outras categorias, mas ainda não é possível informar quais serão os próximos. Mas já existe um movimento para começar a programar as próximas fases e que isso seja feito por idade”, relatou.
O secretário também ressaltou a importância de serem mantidos os cuidados para prevenir a propagação do vírus. “A pandemia ainda não nos permite relaxar. Sabemos que há a possibilidade de uma terceira onda e precisamos redobrar os cuidados para minimizar os riscos”, reforçou.
Secretário de saúde de Xavantina, Domingos Zanandreia, explicou que com um aporte de 150 mil para o hospital do município, para a compra de autoclave e gerador, poderiam disponibilizar o hospital para atendimento a casos de covid e outras cirurgias. “Temos leitos vazios e com estes investimentos poderíamos melhorar a estrutura e apoiar os demais hospitais da região”, relatou.
Segundo o secretário Alexandre diversos hospitais tiveram aporte financeiro, mas tiveram dificuldades com a pandemia. “Com a revisão da política hospitalar esperamos ter uma nova realidade”.
Os representantes propuseram ao secretário a criação de um plano para auxiliar os hospitais de pequeno porte localizados nos municípios menores e desta forma evitar a sobrecarga dos demais hospitais e também pediram para agilizar vacina para educadores e para os trabalhadores da indústria e do comércio.
De acordo com o secretário, este é um plano possível de ser realizado e que já vem sendo conversado no governo. “O quantitativo de vacinas está vindo, mas ainda está aquém do que precisávamos por isso precisamos manter os cuidados”, explicou.
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