A Associação Empresarial de Concórdia (ACIC) foi palco de uma reunião na manhã desta terça-feira,dia 19, com a participação de representantes de diversas entidades para tratar sobre agregação de valor sustentável no agronegócio. O objetivo é fomentar o desenvolvimento de novas matrizes econômicas no meio rural, aproveitando as potencialidades dos pequenos produtores e agregando valor aos produtos da agricultura familiar. Produtos como: geleia, mel, cachaça, queijo, cuca, entre outros doces e salgados são produzidos artesanalmente pelos produtores (numa prática que, em muitos casos, é transmitida de geração para geração). A ideia é fortalecer esse processo, legalizando a comercialização desses produtos típicos da zona rural.
Representantes da Epagri estiveram presentes. Eles relataram de que forma o órgão pode contribuir para o desenvolvimento do projeto. A empresa trabalha em ações que visam o aumento da produtividade, redução de custos, diversificação e da agregação de valor à produção. O meio ambiente é uma preocupação constante nos trabalhos da Empresa. Hoje todos sabem que somente com a conservação dos recursos naturais haverá qualidade de vida no campo e nas cidades.
A presidente da ACIC, Maria Luisa Lasarim, destaca que, mais uma vez, a participação dos representantes de entidades foi expressiva, demonstrando o interesse pelo assunto. "Discutir sobre agregação de valor é sempre muito oportuno. A ideia de fomentar a produção artesanal com qualidade e respeito ao meio ambiente é fundamental para que sejam criadas novas opções de renda para a pequena propriedade. Os debates acerca desse tema estão sendo muito produtivos", destaca Maria Luisa.
Conforme o coordenador do Núcleo dos Empreendedores Rurais, Vinicius Mocelim, há uma dificuldade de legalizar a comercialização de produtos desenvolvidos pelos pequenos produtores rurais, citando exemplos como: o queijo e o salame colonial, e exemplificando outros produtos de origem vegetal, que são produzidos de forma o mais natural possível e que podem ter uma expressiva aceitação no mercado, gerando renda e assegurando mais dignidade para quem produz.
Fonte: PG Comunicação
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