Os empresários ligados ao Sistema Facisc estão cada vez mais preocupados com os rumos da economia brasileira. Dados analisados pela área de estatísticas no Painel da indústria da Federação, um documento orientativo que contém uma série de análises econômicas com o intuito de orientar os empresários catarinenses em relação aos rumos da economia, demonstram que o ano de 2016 será um ano mais difícil do que o esperado. Para o presidente da FACISC, Ernesto Reck, o ponto de preocupação está no déficit nas contas públicas, que chega a R$ 20,94 Bilhões de reais e representa -0,45% do PIB. A meta de superávit primário para o ano é de 0,15% o que muito provavelmente não ocorrerá.
O vice-presidente para a Indústria da FACISC, André Gaidzinski, avalia que as perspectivas para o ano de 2016 são complexas. A atual conjuntura econômica é complicada. O ajuste fiscal teve as conversas iniciadas em janeiro. Já estamos chegando em dezembro até agora nada de se encaminhar. Além disso, a atividade econômica cai a cada mês.
Segundo Reck, o ponto de preocupação está no déficit nas contas públicas, que chega a R$ 20,94 Bilhões de reais e representa -0,45% do PIB. A meta de superávit primário para o ano é de 0,15% o que muito provavelmente não ocorrerá.
Outro questionamento do empresariado está em relação ao desemprego. O Brasil até setembro de 2015 fechou o quadro de vagas de empregos formais negativos em 657.761 vagas, obtendo uma variação negativa de -1,6% no período. Santa Catarina segue o mesmo fluxo, registrou taxa negativa de -0,62% , fechando 12.585 vagas no mesmo período. Para Gaidzinski, o quadro só tende a piorar. Não é ser pessimista. É ser realista. Os indicadores estão cada vez piores, o desemprego só sobe e a presidência não consegue aprovar nada. O que será do futuro?, indaga.
O índice que mede a atividade econômica fechou mais um mês negativo. Em Santa Catarina, fechou em baixa de 1,66% e no Brasil -3,07%.
Pontos positivos
Mesmo com tantas incertezas, os líderes empresariais buscam uma luz no fim do túnel. O ponto positivo desse cenário político e econômico é que de certa forma há sinalizações de que a corrupção e as injustiças do setor público tem sido levadas mais a sério pelas instituições de fiscalização, o que, portanto se espera que devera inibe a volta da prática desses atos, gerando dessa forma mais segurança à sociedade. Esta é nossa expectativa, almeja Reck.
Do ponto de vista econômico há incertezas quanto a volta do crescimento. O que temos de positivo é que estamos passando por uma transição realizada por uma série de ajustes que precisavam ser feitos, como por exemplo, a questão fiscal e a questão externa do Brasil. É momento de preparar o caminho, de maneira responsável e principalmente sustentável para que a política macroeconômica possa se apoiar e gerar os resultados que esperamos, que é a volta do crescimento econômico do Brasil e de Santa Catarina, avalia o presidente.
Fonte: ASCOM FACISC
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