O diretor administrativo e financeiro da Associação Empresarial de Concórdia (ACIC), Volnei Magedans, participou na tarde de segunda-feira, dia 20, do lançamento do Grupo Técnico Rodovias Oeste do Futuro. O encontro ocorreu em Chapecó.
O trabalho, realizado pelo engenheiro Ricardo Saporiti com o apoio do CREA-SC, foi apresentado durante reunião da Câmara de Transporte e Logística, presidida por Mário Cezar de Aguiar. No mesmo ato foi lançado o GRUPO TÉCNICO RODOVIAS OESTE SC DO FUTURO.
Saporiti expôs que as intervenções que estão sendo realizadas são insuficientes para melhorar a situação e a segurança das estradas. O engenheiro percorreu as rodovias entre abril de 2016 e fevereiro de 2017. No oeste e extremo-oeste foram analisados 696 quilômetros que contemplam as estradas: SC-283 (Concórdia/ Chapecó/ Iporã do Oeste), SC-163 (São Miguel do Oeste/ Itapiranga), SC-155 (Seara/ Xavantina/ Xanxerê), SC-160 (Pinhalzinho/ Saudades/ São Carlos), SC-305 (Guaraciaba/ Anchieta/ São Lourenço do Oeste), SC-161(Palma Sola/ Anchieta), SC-157 (São Lourenço do Oeste/ Quilombo/ Cordilheira Alta) e SC- 480 (São Lourenço/ Galvão/ São Domingos/ Xanxerê).
Conforme o levantamento, o montante total médio dos recursos alocados para as regiões analisadas − R$ 4.603,42 por quilômetro não permite a realização de obras de preservação, reforços de base, fresagens da capa asfáltica, microrrevestimentos, recuperações de obras de artes especiais (como pontes e viadutos, por exemplo) e sinalizações.
Na seleção das rodovias estaduais analisadas, foi levada em consideração a interligação com as estradas federais que cortam o Estado e os trechos que são de responsabilidade das superintendências regionais do Deinfra e das Agências de Desenvolvimento Regionais (ADRs). Veja no quadro abaixo a alocação de recursos do governo do Estado para manutenção e conservação de estradas, por meio do Deinfra e ADRs.
Segundo Estudos do Instituto de Pesquisas Rodoviárias e do DNIT, o mau estado de conservação da rede viária resulta no acréscimo do consumo de combustíveis em até 58%, no aumento no custo operacional dos veículos em até 40%, na elevação do índice de acidentes em até 50% e no acréscimo no tempo de viagem em até 100%, além de efeitos adversos na economia e no desenvolvimento das regiões.
Fonte: MB Comunicação
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