Um levantamento realizado pela Facisc entre as associações empresariais revelou que continua crítico o sistema de distribuição de energia da Celesc. A situação agravou-se durante o intenso calor de janeiro e fevereiro, mas o fornecimento está longe de ser regularizado em várias regiões, segundo avalia o presidente da Federação, Ernesto Reck. Ele destaca que o setor produtivo amarga prejuízos durante todo o ano com interrupção da energia.
Os principais dados da pesquisa foram levados ao presidente da Celesc, Cleverson Sieverdt, com um pedido de investimentos no setor para evitar oscilações e suspensão no setor elétrico.
Entre os fatos mais relevantes destacam-se:
As empresas de Braço do Norte viram-se obrigadas a adquirir geradores ou outros equipamentos, aumentando em 40% as despesas com energia.
No Planalto Norte, os fumicultores foram os mais atingidos. Estão na expectativa de funcionamento da nova subestação, mas tem também problemas nas linhas.
No oeste, além de afetar o agronegócio, a carência elétrica abrange outros setores. A Unochapecó, por exemplo, está impedida de instalar aparelhos de ar condicionado nas salas e laboratórios. Falta energia.
Cidades polos do interior restringem a entrada de novas indústrias por falta de energia segura diz o documento da Facisc. Em Criciúma, o setor cerâmico está travado pela mesma razão.
No Planalto Norte e no oeste o setor moveleiro também se ressente de energia estável e confiável. Investimentos são feitos, mas os prazos são considerados longos.
A Facisc vai monitorar o sistema elétrico para identificar onde os problemas são mais graves e exigem respostas urgentes do governo.
Fonte: Moacir Pereira
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