Uma das bandeiras da Facisc, a redução da carga tributária é avaliada como realidade ainda distante pelo vice-presidente da entidade para Assuntos Tributários Célio Armando Janczeski. “O impostômetro, que registra a quantidade de tributos pagos pelos contribuintes nas esferas federal, estadual e municipal, no ano de 2013 ultrapassou a casa de um trilhão de reais pagos. Esta marca vem sendo ultrapassada todos os anos nos últimos cinco anos, demonstrando que o Fisco é muito eficiente em proceder a arrecadação, mas pouco eficiente quando o assunto é atender às demandas da sociedade e o crescimento do padrão de vida da população” pontua o dirigente.

Na avaliação de Célio, o ano de 2014 não deverá ser muito diferente. “Arrecadações recordes e convivência com os problemas estruturais, que a população e especialmente a classe empresarial reclamam em busca do desenvolvimento, são esperadas”.

Para Janczeski ter esperança na reforma do sistema tributário nacional deve ser meta permanente, mas isso não representa uma aposta com grandes chances de êxito, já que o principal desejo dos contribuintes, que é de reduzir a carga tributária como um todo, parece não estar nos planos das administrações públicas, dos Municípios, Estados e muito menos da União. “Nós da Facisc, no entanto, não devemos nos deixar abater e desistir de buscar mudanças que favoreçam a produção e o crescimento. Seja atuando junto aos nossos representantes eleitos para o Congresso Nacional, seja conversando com deputados estaduais, ou atuando em Municípios que busquem a parceria da classe empresarial, sempre devemos estar atentos. Esta vigilância é a nossa garantia que ao menos as coisas não piorem. Neste contexto, a aproximação entre empresários e suas entidades representativas, especialmente a Facisc, devem manter laços próximos, mostrando que a nossa força está justamente na nossa união”, conclui o dirigente.