O Diretor para Assuntos de Comércio Exterior da Associação Empresarial de Concórdia (ACIC), Edson Argenton, comentou na última reunião itinerante de diretoria, que ocorreu no Colégio CEM, sobre o Projeto Recolhe, que auxiliará na definição da legislação e das melhores tecnologias para a destinação de animais mortos nas propriedades. O projeto piloto, desenvolvido em Santa Catarina, pela Companhia Brasileira de Reciclagem Animal SA (CBRASA) para buscar soluções quanto à destinação das carcaças.

Não foi por acaso que o projeto nasceu nesse estado. A região, apesar de ocupar apenas 1,12% do território nacional, é o primeiro produtor de suínos e o segundo maior produtor de aves. Essa concentração representa um importante desafio na destinação dos animais mortos.

Segundo o diretor e responsável pelo programa, Edson Argenton, em 2015, a polêmica envolvendo a questão do recolhimento dos animais mortos ganhou evidência. "Após inúmeras conversas, reuniões multisetoriais e discussões com especialistas na fabricação de farinhas e gorduras de origem animal, percebemos que era chegada a hora de fazer algo para mudar definitivamente a história do setor", conta Argenton.

"Estamos unindo esforços para converter animais mortos em subprodutos de qualidade. Um trabalho ambientalmente correto e economicamente viável, além de melhorar a qualidade vida do homem do campo", finaliza.