Nesta segunda-feira, dia 6 de julho, o diretor administrativo e financeiro da Associação Empresarial de Concórdia (ACIC), Volnei Magedans, a gestora executiva da entidade, Maria de Lourdes Dal Piaz e o diretor para assuntos ambientais e agropecuários, Vilmar Camillo estiveram reunidos com o gerente de indústria e logística da Cooperativa de Produção e Consumo Concórdia (Copérdia), Ricardo Mores.
Durante a reunião, o gerente da Copérdia, apresentou novos dados sobre o setor logístico catarinense, enfocando a preocupação com relação à competitividade da região no que diz respeito ao posicionamento logístico. De acordo com o estudo, se for estimado um peso médio líquido de carga/caminhão de 32 toneladas, as agroindústrias catarinenses escoam pela malha rodoviária, principalmente do oeste catarinense, uma média anual de 34.656 caminhões. Trabalhando com 252 dias úteis anuais, a média é de 138 caminhões diariamente transportando produtos para os portos catarinenses.
O levantamento, realizado pela Copérdia, faz um apanhado dos números relacionados à logística em Santa Catarina. A intenção da cooperativa, é reforçar às autoridades governamentais a importância dos investimentos das rodovias da região oeste do estado, uma vez que o modal rodoviário é o único meio para escoamento da produção, assinala o diretor para assuntos ambientais e agropecuários, Vilmar Camillo. Nosso objetivo é mostrar que nossa região perde em competitividade com outras regiões (dotadas de uma estrutura viária melhor estruturada), acrescenta.
Com base nas informações, repassadas pela Copérdia, a Associação Empresarial de Concórdia (ACIC) buscará levar adiante o pleito da cooperativa que, basicamente, está centrado na duplicação das rodovias regionais e na estruturação de uma ferrovia que seja mais um meio para transportar a produção regional, reduzindo custos e, automaticamente, possibilitando que o oeste catarinense tenha mais competitividade.
A ACIC pretende mobilizar outros entes para aprofundar os debates sobre as dificuldades de logística enfrentadas pela região. A intenção é criar uma pauta positiva que será encaminhada ao Governo Federal. Para isso, será necessário um processo de mobilização que inclua a classe política nessas discussões. A Associação já está fazendo os encaminhamentos para que a solução dos problemas logísticos seja inserida na pauta de prioridades da região e do estado.
Fonte: PG Comunicação
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