A edição de número 92 da Revista Forbes, publicada nesta semana, trouxe a lista "Forbes Agro100 - As 100 Maiores Empresas do Agro”. Entre elas, diversas companhias da região Oeste Catarinense, e uma de Concórdia. A Copérdia (cooperativa associada à ACIC) aparece na lista, na posição 79. A revista destaca que a empresa possui uma receita de R$ 2,1 bilhões.
Segunda maior cooperativa agropecuária de Santa Catarina, a Copérdia iniciou suas atividades com a produção de grãos. Nos anos 1980 ela ampliou suas atividades para a produção de suínos e aves, e atualmente é uma importante fornecedora para a Cooperativa Central Aurora. Em 2020 a Copérdia processou 250 milhões de litros de leite, 200 mil toneladas de grãos e 170 mil leitões. Engloba 16 mil cooperados e emprega 1.300 funcionários.
A empesa JBS, com uma receita de R$ 270 milhões, é a primeira colocada da lista. A BRF, que está em Concórdia, também aparece no ranking da revista. A empresa possui uma receita de R$ 33 bilhões, o que a credenciou a ficar em nono lugar da lista. A Aurora, de Chapecó, aparece em 17º lugar, enquanto que a Cooperalfa, da mesma cidade, está em 37º lugar. Na lista, ainda, a Coopercampos, de Campos Novos e Pamplona, de Agronômica.
Pesquisa
Mulheres, homens, máquinas… novas técnicas, tecnologias futuristas e um olhar diferente para as coisas da terra, para o que dela podemos tirar e o que para ela devemos devolver. Essa é a síntese do trabalho de pesquisa e análise de dados conduzido pela equipe da Forbes que culminou nesta lista das 100 maiores empresas do agronegócio brasileiro em 2021, jogando luz sobre os players que têm mantido o Brasil no topo da pauta da alimentação da população mundial.
A Lista Forbes Agro 100 traz as maiores empresas de capital aberto no país e quem está por trás de algumas delas. Sua elaboração teve como base informações de demonstrativos financeiros das empresas, além de dados compilados pela agência Standard & Poor’s. Foram consideradas empresas (incluindo holdings e cooperativas) com faturamento no Brasil de pelo menos R$ 1 bilhão em 2020. Quando indicado, o levantamento considerou o faturamento consolidado das holdings.
Foram considerados também o tipo e o grau de atuação de cada companhia ou grupo no agronegócio brasileiro, mesmo nos casos em que a relação da atividade principal com o agronegócio seja indireta. Houve algumas mudanças na metodologia em relação à edição do ano passado. Empresas de etanol e demais biocombustíveis, por exemplo, formam o segmento Agroenergia. Fertilizantes e defensivos compõem o grupo Agroquímica. Apesar de 2020 ter sido um ano que desgastou a palavra “desafiador”, o agronegócio brasileiro saiu-se muito bem.
O faturamento somado das 100 empresas que constam na edição da Revista Forbes foi de R$ 1,29 trilhão, um crescimento de 24% frente ao R$ 1,04 trilhão de 2019. Apenas cinco companhias tiveram faturamento menor em 2020 que no ano anterior, e houve casos em que a receita mais do que dobrou graças à alta dos preços das commodities no mercado internacional.
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