Análise do setor de Agronegócio

Análise do setor de Agronegócio

ACIC Concórdia


Notícia
Por ACIC Concórdia
em 15/01/2014
Vincenzo Francesco Mastrogiacomo, vice-presidente da Facisc para o setor de agronegócios, avalia o ano de 2013 como muito bom para este segmento em Santa Catarina, que responde na balança de exportação por cinco dos produtos mais exportados. “Nosso Estado continua sendo o primeiro produtor de carnes suínas e o primeiro nas exportações. Temos em primeiro lugar a carne de frango, depois a suína e em terceiro o fumo. Também somos o segundo maior produtor de carnes de frango e o maior exportador”, relata o representante.

Segundo Vincenzo, o Estado tem se destacado por sua condição de Estado Sanitário de Excelência , na condição de exportar carne suína para o Japão. “Essa notícia vem confirmar um longo trabalho, da suinocultura de Santa Catarina. Vamos fechar o ano com um superávit positivo nos volumes de produção, exportação e valores alcançados em receitas financeiras”, comemora. Na avaliação do dirigente, outro grande acontecimento foi a concentração das empresas em grandes conglomerados, como por exemplo, a BRF, JBS, Mafrig e Aurora.

Para o empresário os entraves que ainda dificultam o desenvolvimento do setor são as más condições das estradas, as deficiências nos portos por falta de investimentos, o custo alto dos insumos, principalmente o milho que vem do Centroeste, devido ao alto custo do transporte. Além disso, falta de pessoal nos Ministério da Agricultura, para atender as demandas dos frigoríficos e das missões estrangeiras. “Creio que a maior conquista que tivemos em 2013 foi a abertura do mercado japonês, que teve a parceria do Governo do Estado, Sindicato das Indústrias da Carne, Cidasc, Ministério da Agricultura e indústrias em geral. Com isso tivemos o aumento da produção e exportação de carnes de frango e suínos, de preços mais rentáveis das carnes em geral e maior remuneração ao produtor.”

Entre as prioridades do setor para 2014, Vincenzo pontua a importação dos insumos, como por exemplo, milho e farelo de soja, para manter o setor competitivo. Além disso, espera que seja mantida uma taxa de crescimento sustentável, atendidas as exigências dos países importadores, adequando as condições sanitárias das fábricas e que o novo código ambiental seja atendido. “Minhas metas e ações na vice-presidência do agronegócio é continuar a atuar na defesa de melhores condições de infraestrutura para a região oeste de Santa Catarina, lutando por mais energia, água, estradas, duplicação das BRs 282, 280, e 470, pelos editais para o projeto de ferrovia leste/oeste ou do frango, pelo projeto de ferrovia norte/sul, pela melhoria nos portos, por mais técnicos e veterinários para atender a demanda do setor”, relata o representante.

Fonte: ASCOM FACISC

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