O diretor para projetos especiais e infraestrutura da Associação Empresarial de Concórdia (ACIC), Paulo Simioni, e o conselheiro da entidade, Osni Roman, participaram na manhã desta segunda-feira, dia 03, de um encontro promovido pela A Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (FACISC) como Ministro dos Transportes, Renan Filho. O evento ocorreu na sede da Associação Comercial e Industrial de Chapecó. Na oportunidade, a FACISC solicitou atenção especial para uma série de pleitos considerados de extrema importância para o desenvolvimento econômico do Oeste, do estado e, por extensão, do país. As demandas visam melhorar a infraestrutura viária, essencial para a classe empresarial catarinense. Muitas delas, já estão no radar da ACIC Concórdia, que vem defendendo uma série de bandeiras voltadas à infraestrutura viária.
“Reforçamos os pleitos de melhorias nas BRs 282 e 153, que cortam a nossa região. Mas também reivindicamos a continuidade da duplicação da BR-470. Vamos tentar fazer com que Santa Catarina tenha rodovias mais acessíveis a exemplo de outros estados do país. Temos também uma preocupação com o trevão do Irani, que necessita de melhorias urgentes. Foi uma oportunidade para solicitar ao ministro dos transportes para que sejam criados outros canais de transporte e logística para agilizar o escoamento da produção”, assinala o conselheiro da ACIC, Osni Roman.
Durante a reunião com o ministro dos transportes, diversas reivindicações foram apresentadas, dentre elas:
Construção da Ponte sobre o Rio Uruguai entre Itapiranga/SC e Barra do Guarita/RS
A construção dessa ponte é uma reivindicação antiga da região, fundamental para facilitar o tráfego entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul, promovendo maior integração e dinamismo econômico entre os estados. A Facisc pede que o Ministério dos Transportes aloque recursos no orçamento deste ano para que a obra possa ser iniciada no próximo ano.
Revitalização e Duplicação das Rodovias Federais
A Facisc destaca a necessidade urgente de revitalização, duplicação e conclusão dos trechos em obras das seguintes rodovias federais: BR-470, BR-280, BR-282, BR-285, BR-163, BR-153 e BR-158.
Segundo o presidente da Facisc, Elson Otto, as condições das rodovias estão extremamente ruins. “A BR- 282 está muito ruim, com muitos buracos, principalmente trecho entre Chapecó a Maravilha. A 158 está bem complicada até a divisa com o Rio Grande do Sul. A 480 até a divisa com o Rio Grande do Sul, também em péssimas condições. A ordem de serviço de hoje é muito importante e uma reivindicação que está no nosso Voz Única, mas precisamos mais pela região. Precisamos incluir também um pedido urgente de uma licitação nova para a revitalização do trecho de Maravilha até São Miguel do Oeste. A 153, que é a BR, que vai do Rio Grande do Sul até o Paraná, que passa Concórdia, por Ponte Serrada, também está extremamente depredada, especialmente após o Trevo do Irani em direção ao Paraná. E a duplicação da 282, naturalmente, que é o grande pedido que a gente tem aqui”, explica o presidente.
A situação das rodovias é preocupante, afetando diretamente o fluxo de mercadorias e a segurança dos motoristas. As más condições dos trechos mencionados, como a BR-282 de Chapecó até Maravilha e a BR-158 até a divisa com o Rio Grande do Sul, representam um desafio logístico significativo.
Principais Pedidos:
Duplicação da BR-282: Identificada como uma das principais necessidades, a duplicação desta rodovia é vista como crucial para o desenvolvimento da região, facilitando o escoamento da produção local e melhorando a segurança viária.
Revitalização Urgente da BR-153:
Especialmente no trecho após o Trevo do Irani em direção ao Paraná, que se encontra em estado crítico de conservação.
Conclusão das Obras nas Rodovias BR-470, BR- 163, BR-280, BR-285 e BR-158: A conclusão dessas obras é essencial para garantir a fluidez do tráfego e promover o desenvolvimento econômico regional.
A Facisc espera que, com o atendimento dessas demandas, seja possível garantir melhores condições de infraestrutura viária, promovendo não apenas o desenvolvimento econômico, mas também a segurança e a qualidade de vida dos cidadãos catarinenses.
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