O presidente da Associação Empresarial de Concórdia (ACIC), Edson Argenton, participou de uma reunião em Chapecó na sexta-feira com representantes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). O encontro foi promovido por deputados federais da região. Novamente, as lideranças concordienses falaram sobre a mobilização a BR-153 não seja excluída do Programa de Concessão de Rodovias.
A manutenção do trecho de 53,3 quilômetros no Programa de Exploração de Rodovias começou a ser discutida em julho de 2015, quando foi anunciado em uma audiência da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT) realizada em Chapecó que o trecho seria excluído. Desde então lideranças políticas e representantes de entidades concordienses iniciaram uma mobilização, que foi levada a uma audiência que ocorreu em Curitiba e outra em Brasília.
Na semana passada também foi realizada uma audiência em Brasília com o ministro dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues, que recebeu o prefeito João Girardi, o deputado federal Jorginho Mello, o presidente do SETCOM, Paulo Simioni, o presidente da ACIC, Edson Argenton, e o superintende regional do DNIT, Vissilar Pretto, para tratar do assunto. Na ocasião, Paulo Simioni explicou que os transportadores querem pagar pedágio na BR 153, porque estudos mostram que tecnicamente o custo do quilômetro rodado em uma rodovia pedagiada e duplicada é menor que o de uma rodovia simples. Para exemplificar, o custo de uma viagem de Concórdia a Curitiba com a manutenção do trecho da BR 153 no programa, custaria apenas R$ 3,00 mais caro.
A Associação Empresarial de Concórdia está empenhada para que a BR-153 seja incluída neste processo de concessão que poderia resultar em melhorias na rodovia que é estratégica para o escoamento da produção regional. As lideranças locais estão tentando convencer os órgãos competentes para que a região seja beneficiada.
Fonte: PG Comunicação
0 Comentários