A presidente da Associação Empresarial de Concórdia (ACIC), Maria Luisa Lasarim, o conselheiro da entidade, Sérgio Radin, e o secretário de Urbanismo e Obras, Wagner Simioni, participaram na terça-feira, dia 1º, em Chapecó de um encontro para debater sobre as mais importantes demandas voltadas às melhorias de infraestrutura nas rodovias da região. Com investimento de R$ 14,1 milhões, rodovias estaduais e federais que cortam as regiões Oeste e Extremo-Oeste de Santa Catarina ganhariam mais segurança. Estudo da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) avaliou os principais pontos críticos das BRs 282, 158 e 163, além das SCs 163, 480, 283 e 157 e constatou que a realização de 21 interferências, entre implantação de terceiras faixas, faixas de pedestres, recomposição de asfalto e melhoria de sinalização, tornariam os trechos mais seguros para os usuários. O levantamento integra o Projeto de Humanização das Rodovias da região e foi apresentado durante reunião da Câmara de Assuntos de Transporte e Logística da instituição, realizada em Chapecó, nesta terça-feira (1º), com a participação de lideranças da região. A iniciativa faz parte do Grupo de Trabalho Rodovias Oeste SC do Futuro. Clique aqui e veja o estudo completo e as propostas do projeto de humanização.
O presidente da FIESC, Glauco José Côrte, salientou que a vida humana deve ser sempre priorizada e destacou que o Projeto de Humanização propõe ações relacionadas com a política e gestão que podem amenizar os acidentes. Estamos cientes da dimensão dos investimentos necessários para suprir a região com um sistema de transporte condizente com a pujante atividade econômica e, particularmente, a industrial. Por isso, levando em conta as dificuldades que temos de obtenção de recursos e de decisões que realmente mudem o perfil do transporte em termos de ampliação e melhorias das rodovias, vamos oferecer uma proposta que seja viável e que é possível realizar, visando, sobretudo, à redução dos acidentes que ocorrem na região, afirmou.
Côrte ressaltou ainda que os R$ 14,1 milhões de investimento propostos representam 1% do que a região gera anualmente em ICMS. O Oeste merece. Precisamos fazer uma grande mobilização em torno dessa proposta. Se concretizada, poderá representar uma reversão no número de acidentes, disse, lembrando que a FIESC, junto com as lideranças da região, tem discutido as prioridades de investimentos e a definição de corredores rodoviários que levam em consideração as cadeias de suprimento e distribuição da indústria. A região precisa ser ouvida em suas demandas. Não podemos aceitar que Brasília tome decisões sem que conheça nossas demandas e a nossa realidade, completou.
Fonte: Informações e fotos MB Comunicação
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