O diretor para assuntos agropecuários da Associação Empresarial de Concórdia, Vilmar Camillo, participou na tarde de quarta-feira, dia 23, da audiência que abordou o destino correto das carcaças de animais, realizada na Câmara de Vereadores de Concórdia. A empresa que realizava a coleta dos animais mortos das propriedades deixou de prestar o serviço até que se tenha uma normativa sobre o assunto, liberando a atividade. A ideia é buscar um meio para que a empresa volte a retirar os animais, sem correr o risco de multas e notificações. A audiência foi altamente representativa, envolvendo Ministério Público, Ministério da Agricultura, prefeitos, vereadores e representantes de entidades.
"Foi formada uma comissão para que num prazo de 60 dias a coleta dos animais seja regularizada. Temos uma dificuldade de dar uma destinação correta para esses animais. A vontade dos produtores é de que a empresa que efetuava a coleta nas propriedades retome os serviços imediatamente, Para isso, se faz necessário uma normatização", destaca Vilmar Camillo.
Somente a única empresa que realizava o serviço na região (20 municípios) coletava 700 toneladas de animais mortos por mês. Mas como nunca houve uma legislação específica para o transporte de animais mortos, como há para animais vivos, a empresa sentiu a insegurança jurídica e sanitária e decidiu suspender a coleta. Muitas indústrias recebem as carcaças, no entanto, a cobrança é de como este material chegará até lá, já que o transporte até então era feito de forma clandestina, sem regulamentação. A preocupação é de que o grande volume de animais mortos fique exposto no tempo podendo proliferar doenças, ameaçando o status de sanidade do Estado
Fonte: PG Comunicação
0 Comentários