A Associação Empresarial de Concórdia (ACIC) está empenhada na busca de soluções para a falta de água e a ausência de um sistema de tratamento de esgoto em Concórdia. Na tarde desta terça-feira, dia 25, a vice-presidente da entidade, Maria Luisa Lasarim, o diretor para assuntos da indústria, Alejandro Ariel Almirón e o diretor para assuntos comunitários, Edson Argenton, participaram de uma reunião no gabinete do prefeito, João Girardi, com o diretor da Casan, Valter Galina.
A direção da Estatal anunciou algumas medidas que já estão sendo tomadas para reduzir os problemas de desabastecimento de água. Galina destacou medidas como: a aquisição de geofone (aparelho que identifica onde estão os vazamentos), operacionalização de um caminhão-pipa, providências para assinatura de um convênio para tapar buracos nas vias públicas e locação de um gerador.
Valter Galina informou que a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) concordou com a execução do projeto de eficiência energética para o sistema de Concórdia. A proposta é fazer investimentos significativos, reduzindo intensamente os gastos com energia elétrica em Concórdia, diminuindo de 29 para quatro o número de bombeamentos. O projeto prevê construção de novas redes, melhorando e modernizando o fornecimento de água à população. A expectativa da Casan é de que essas ações sejam desencadeadas num prazo de dois anos.
Quanto ao sistema de esgoto, Valter Galina declarou que a direção da Casan estará reunida em março com representantes da Caixa Econômica Federal para tratar sobre o processo licitatório. A intenção é lançar a licitação em meados de abril. O valor dos investimentos passou dos R$ 25 milhões para R$ 31 milhões.
A vice-presidente da ACIC, Maria Luisa Lasarim, defendeu que as obras do projeto de eficiência energética sejam executadas em regime de urgência. É interessante que a direção da Casan traga esses compromissos, mas eu penso que nós deveríamos tentar diminuir esse prazo estabelecido de 24 meses, destaca. O diretor para assuntos da indústria, Alejandro Ariel Almirón, lembrou das dificuldades que os concordienses têm enfrentado. Todo esse período de espera trará prejuízos enormes à sociedade. Concórdia não pode sofrer o que está sofrendo hoje. Indústrias não se instalando no município por falta de recursos básicos, conclui.
Fonte: PG Comunicação
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